Sim, outra vez perdão. Ele é a chave de absolutamente tudo.
Perdoar não tem nada haver com o outro, perdoar tem haver diretamente contigo mesmo. O outro é um instrumento para você compreender algo em você mesmo, somente quando você conseguir compreender o porquê que aconteceu o que aconteceu, qual a sua parte nisso, você consegue liberar todas as emoções envolvidas, e o perdão acontece. Perdão é a chave para a Liberdade. Perdoar não é uma benção, a bênção vem de cima para baixo, tem superioridade. Perdão é de igual para igual. Muitas vezes o perdão é confundido com superioridade: coitadinho/a ele/a não sabe o que faz... perdoa... Lembre, o outro é espelho, ele é instrumento para você compreender algo que você não está querendo ver em você. Só através do caminho do autoconhecimento você consegue chegar no perdão. Perdoar não é simples, perdoar não é fácil, mas é uma escolha. Você afirma: Eu quero assumir a minha parte nisso. E sua parte te é mostrada. O caminho até chegar no perdão inicialmente é doloroso, ele ativa todas as emoções que queremos esconder no porão: vergonha, raiva, tristeza, culpa... Mas, pensa um pouquinho... estas emoções são do outro ou é você que está querendo esconde-las de você mesmo? Então, o outro é ou não é um instrumento para o seu crescimento? O outro cuida dele, ele terá que lidar com a parte dele. Não estou dizendo que ele não é tão responsável quanto você, mas você só pode cuidar e ser responsável pela sua parte. Então perdoar significa que você compreende perfeitamente a sua parte, devolve ao outro o que é dele e segue a sua jornada livre, leve e solto. O destino do caminho do perdão é o caminho da alegria e da leveza. Vale a pena!
Por: Padmini Isoldi
Padmini é criadora do espaço Amarte- Biocentro de desenvolvimento integral. Artista plástica, graduada em Artes Visuais e Pós Graduada em Psicologia Transpessoal.
Trabalha com palestras, workshop, vivências utilizando arte, respiração e consciência ambiental. Facilita o Curso de formação em Respiração Consciente e faz atendimentos individuais como coaching da alma.
Em suas vivências utiliza-se de ferramentas como Respiração do Renascimento (Leonard Orr, com quem trabalhou como assistente viajando pelo Brasil); Pulsation (respiração bioenergética com a americana Aneesha Dillon); Constelação Familiar (com a alemã Heike Strombach); Biodanza (com o brasileiro Nenel); Pintura Espontânea (no Osho Resort India com Meera, e com a americana Susan Bello); Leitura Corporal (com a inglesa Moomina); Matrix (com Dr. Richard Bartlett na Suíça); Pedagogia Waldorf e Antroposofia; Leitura de Aura (escola de Piracanga); e atualmente está se aprofundando no estudo da astrologia.
Sua motivação é por acreditar na evolução do Ser Humano e pela certeza de que a plenitude é possível aqui e agora.
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